Hivos e a Universidade IKIAM colaboram no processamento de 1008 testes de COVID-19 na Amazônia Equatoriana
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A Hivos, por meio do programa Todos os Olhos na Amazônia, apoia a resposta dos povos e nações indígenas da Amazônia ao COVID-19 e à ameaça que a doença representa para a sua existência. Nesse contexto, em 25 de maio, assinou um acordo de cooperação interinstitucional com a Universidade Regional da Amazônia – IKIAMpara o processamento de 1008 testes diagnósticos para povos indígenas e comunidades locais na Amazônia equatoriana.

O objetivo do acordo é “a coordenação [interinstitucional] para enfrentar a emergência [da pandemia global] do coronavírus, por meio da doação de suprimentos e kits completos para diagnóstico molecular do COVID-19, para que a Universidade Regional da Amazônia – IKIAMatravés de seu Laboratório de Biologia Molecular  autorizado, realize os testes de COVID – 19, com ênfase especial nas comunidades da Amazônia equatoriana que fazem parte do programa Todos os Olhos na Amazônia e, portanto, enfrentam a emergência sanitária causada pelo efeito da pandemia, com o intuito de impedir sua transmissão”.

Carolina Proaño, diretora do Laboratório de Biologia Molecular e Bioquímica da Ikiam, destaca: “no contexto da pandemia global decorrente do coronavírus COVID-19, a Universidade Regional da Amazônia Ikiam, fiel ao seu compromisso com a sociedade, busca em coordenação com a equipe do Ministério da Saúde, analisar até 90 amostras por dia no laboratório de Biologia Molecular e Bioquímica. Nesse contexto, graças ao esforço conjunto com a Fundação Hivos, por meio do programa “Todos os Olhos na Amazônia”, as necessidades das comunidades da Amazônia equatoriana serão tratadas como prioritárias”.

“Esta iniciativa pode se tornar um modelo único de trabalho colaborativo entre a academia, a sociedade civil e o setor público para promover o exercício efetivo do direito à saúde dos povos e nações indígenas do Equador”.

Carolina Zambrano, Todos os Olhos na Amazônia

Essa contribuição da Hivos para diagnosticar e impedir a propagação do vírus faz parte de uma iniciativa mais ampla que, em coordenação com o Ministério da Saúde e com a assessoria da Organização Pan-Americana da Saúde e organizações locais da Amazônia, procura construir um Modelo Intercultural de Gestão em Saúde para a região amazônica do Equador. A chamada “Rota da Saúde Indígena da Amazônia” gerará protocolos com uma abordagem cultural que facilitem a prevenção e a contenção do vírus nos territórios indígenas da Amazônia. Carolina Zambrano-Barragán, Diretora de Todos os Olhos na Amazônia, menciona: “esta iniciativa pode se tornar um modelo único de trabalho colaborativo entre a academia, a sociedade civil e o setor público para promover o exercício efetivo do direito à saúde dos povos e nações indígenas do Equador”.